Morte de empresário em Darcinópolis foi encomendada e dois suspeitos são identificados, diz polícia
23/12/2025
(Foto: Reprodução) Dois homens são indiciados por homicídio de empresário em Darcinópolis
A Polícia Civil do Tocantins concluiu as investigações sobre o assassinato do empresário Silvano Bilio da Silva, de 47 anos, em Darcinópolis. O inquérito aponta que o crime foi planejado e executado com frieza, e há indícios de que tenha sido encomendado. Dois homens foram indiciados por homicídio qualificado.
O crime aconteceu em 29 de novembro de 2025. Os suspeitos foram presos pela Polícia Militar (PM) momentos após o homicídio, quando foram localizados na BR-153, próximo ao acesso ao município de Riachinho.
Segundo a investigação, um homem, de 34 anos, atirou contra a vítima, enquanto o segundo suspeito, de 33 anos, dirigiu o veículo usado na fuga.
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Conforme o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, os suspeitos chegaram à cidade dois dias antes do crime e se hospedaram em um hotel. Nesse período, visitaram a loja da vítima duas vezes, fingindo interesse em comprar torneiras, para observar sua rotina.
"As provas coletadas são robustas e convergentes, demonstrando que se tratou de um crime planejado e executado com extrema frieza. As investigações continuam, pois há forte suspeita de que se trate de crime encomendado", comentou o delegado.
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Reprodução/TV Anhanguera
Na manhã do crime, o empresário estava em via pública quando foi surpreendido pelo atirador, que disparou duas vezes. Em seguida, os suspeitos fugiram de carro.
O veículo foi interceptado próximo a Riachinho, onde foram encontradas uma munição intacta calibre 38 e duas torneiras compradas na loja da vítima. Os homens foram presos em flagrante.
As provas reunidas no inquérito incluem imagens de câmeras de segurança, reconhecimentos fotográficos, rastreamento do veículo e exames periciais. O crime foi caracterizado como homicídio qualificado, cometido mediante dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A Polícia Civil investiga a participação de um possível mandante e analisa celulares apreendidos para aprofundar as investigações. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as providências legais.
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